O investimento federal na indústria nordestina tem ganhado protagonismo nas discussões sobre desenvolvimento regional e reequilíbrio econômico no Brasil. Durante o evento Nordeste em Pauta Indústria e Inovação realizado em Brasília, o governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste Rafael Fonteles reforçou a urgência de ampliar os recursos destinados à região. A proposta apresentada busca garantir 27 por cento de participação do Nordeste nas linhas de crédito e editais nacionais voltados ao setor produtivo. Esse aumento significativo no investimento federal na indústria nordestina é visto como essencial para superar desigualdades históricas e acelerar o crescimento regional.
O debate sobre o investimento federal na indústria nordestina ocorre em um contexto promissor mas desafiador. Apesar de o Nordeste abrigar 27 por cento da população brasileira, a região ainda responde por menos de 14 por cento do Produto Interno Bruto nacional. Essa discrepância tem raízes em décadas de baixa participação em políticas industriais e acesso restrito ao crédito produtivo. Fonteles defende que o aumento no investimento federal na indústria nordestina permitirá ao território expandir sua contribuição para a economia nacional, promovendo mais empregos, inovação e competitividade.
Os números divulgados pelo IBGE sobre a produção industrial brasileira em 2024 mostram crescimento de 3,1 por cento no país, enquanto o Nordeste teve avanço de 2,5 por cento. Mesmo com ritmo inferior à média nacional, alguns estados nordestinos superaram essa taxa, evidenciando o potencial da região quando há estímulo adequado. Segundo Fonteles, o investimento federal na indústria nordestina precisa ser ampliado com urgência, pois o crescimento observado tem sido impulsionado por políticas sociais e recuperação da capacidade de consumo, mas carece de maior aporte produtivo e tecnológico.
Para viabilizar o investimento federal na indústria nordestina, o Consórcio Nordeste articula com o Banco do Nordeste e o governo federal medidas estruturantes. A proposta vai além da injeção de recursos financeiros e inclui a qualificação da mão de obra, modernização de infraestruturas e incentivos à transformação digital. Fonteles ressaltou que o investimento federal na indústria nordestina deve abranger setores estratégicos como agricultura irrigada, indústria naval, energias renováveis e centros de dados. Esses pilares serão essenciais para consolidar um novo ciclo de industrialização sustentável na região.
Outro argumento a favor do investimento federal na indústria nordestina é o equilíbrio fiscal dos estados da região. Fonteles lembrou que nenhum estado nordestino figura entre os mais endividados do país, o que demonstra responsabilidade na gestão dos recursos públicos. Essa estabilidade facilita a criação de parcerias público-privadas para execução de projetos industriais. O investimento federal na indústria nordestina, nesse cenário, se torna uma alavanca para transformar bons indicadores de gestão em desenvolvimento econômico duradouro e inclusivo.
A ministra da Ciência Tecnologia e Inovação Luciana Santos destacou a relevância do Consórcio Nordeste na articulação política e defendeu a ampliação do investimento federal na indústria nordestina como parte do programa Nova Indústria Brasil. A ministra lembrou que o país vive a menor taxa de desemprego da série histórica e que o desempenho do Nordeste é resultado direto de decisões políticas assertivas. O investimento federal na indústria nordestina deve ser estruturado de forma a gerar efeitos multiplicadores na economia regional e nacional, incentivando a inovação e reduzindo as desigualdades.
Especialistas apontam que o investimento federal na indústria nordestina também trará impactos positivos no cenário educacional e na geração de renda. A necessidade de profissionais qualificados impulsionará os investimentos em educação técnica e superior, enquanto a expansão do setor produtivo ampliará oportunidades para empreendedores locais. Com maior apoio financeiro e técnico, o investimento federal na indústria nordestina pode gerar cadeias produtivas sustentáveis e atrair capital privado para complementar os recursos públicos.
O futuro do desenvolvimento regional passa diretamente pelo fortalecimento do investimento federal na indústria nordestina. A consolidação de políticas públicas robustas voltadas ao setor industrial é fundamental para corrigir desequilíbrios históricos e abrir novos caminhos para milhões de nordestinos. O momento exige coragem política e visão estratégica para transformar o investimento federal na indústria nordestina em uma política de Estado permanente e eficiente, que eleve o Nordeste a um novo patamar econômico dentro do Brasil.
Autor: Vyacheslav Gavrilov