O Sindnapi – Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos alerta que o aumento de 68% nos golpes financeiros contra idosos exige ações urgentes de prevenção digital e reforço das redes de proteção social em todo o país. Em um cenário de crescente digitalização dos serviços bancários e do acesso à informação, pessoas acima dos 60 anos se tornam alvos preferenciais de golpistas que utilizam estratégias cada vez mais sofisticadas.
O crescimento das fraudes digitais e o impacto sobre aposentados e pensionistas
Dados recentes mostram que golpes como o falso empréstimo consignado, a clonagem de WhatsApp, o golpe do motoboy, phishing bancário e falsas centrais de atendimento estão entre os crimes mais recorrentes. Os prejuízos financeiros impactam diretamente aposentados e pensionistas, que muitas vezes destinam seus recursos à própria subsistência e à manutenção de suas famílias.
Segundo especialistas do setor de segurança digital, a combinação entre vulnerabilidades tecnológicas e falta de orientação adequada torna esses crimes mais frequentes. Por isso, entidades dedicadas à proteção social do idoso têm papel essencial na construção de uma rede de defesa que envolva informação, acolhimento e suporte técnico.
Educação digital: o caminho mais eficaz para reduzir riscos
A prevenção começa pela informação. Orientações objetivas sobre como identificar links suspeitos, reconhecer abordagens fraudulentas e verificar a autenticidade de contatos financeiros são medidas que reduzem significativamente a chance de golpe.
Nesse sentido, iniciativas de educação digital voltadas ao público 60+ tornam-se indispensáveis. O Sindnapi – Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos destaca a importância de programas regulares de conscientização, lives, cartilhas, campanhas educativas e acompanhamento técnico para que o idoso navegue com mais segurança.
Teleatendimento e suporte remoto como aliados da proteção
Com a ampliação da telemedicina, de serviços bancários digitais e de plataformas de atendimento remoto, cresce também a necessidade de orientar o idoso sobre o uso correto dessas ferramentas. A inclusão digital deve ser acompanhada de suporte humanizado, capaz de esclarecer dúvidas e impedir que situações de risco evoluam para prejuízos financeiros.
Serviços como Consultórios Digitais e canais de triagem remota reforçam a autonomia da pessoa idosa e permitem que ela solicite ajuda ao menor sinal de tentativa de fraude. A presença de equipes treinadas fortalece a confiança e reduz as vulnerabilidades.

Por que políticas públicas precisam evoluir junto com o crime digital
Com a sofisticação das fraudes, especialistas defendem que políticas públicas específicas para a proteção do idoso devem ser ampliadas. Isso inclui:
- Campanhas nacionais de alfabetização digital;
- Protocolos obrigatórios de segurança nas instituições financeiras;
- Integração entre órgãos de segurança pública e organizações de proteção social;
- Agilidade na investigação de crimes digitais;
- Canais acessíveis de denúncia e orientação.
Essas medidas fazem parte de uma estratégia necessária para acompanhar a velocidade com que as fraudes se reinventam.
Uma rede de proteção que precisa ser reforçada
O enfrentamento aos golpes financeiros envolve tecnologia, informação e apoio institucional. O Sindnapi – Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos defende que a prevenção seja contínua, integrada e acessível a todos, especialmente aos aposentados e pensionistas que dependem de orientação segura para lidar com o ambiente digital.
Com educação, suporte e políticas públicas atualizadas, o Brasil pode reduzir drasticamente os prejuízos financeiros e fortalecer a autonomia da pessoa idosa, promovendo mais segurança, inclusão e qualidade de vida.
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Autor: Vyacheslav Gavrilov
